-Objetivo:

-Desenvolver habilidades monetárias.

A aluna Tamires frequenta o 6º ano, a mesma tem paralisia cerebral (deficiência mental). Ela já sabe quantificar até 30, portanto, decidi utilizar uma estratégia diferente no atendimento Educacional Especializado hoje, trabalhando noções monetárias com a aluna. Juntas, visitamos uma loja nas proximidades da escola, onde a aluna levou R$ 8.00 em dinheiro e comprou uma toalha, no valor de R$ 3,00.

A aluna conversou com a vendedora da loja, se apresentou, perguntou o que poderia comprar com a quantia que possuia e a vendedora lhe mostrou as opções de compra. A vendedora lhe pediu o dinheiro e lhe explicou que sobraria troco. A aluna ficou muito feliz. Retornando a escola, eu lhe expliquei que a mesma tinha R$ 8.00 e que a toalha custava R$ 3.00, lhe mostrei as notas de R$ 2.00 e lhe expliquei que 2+2+2+2 era igual a 8, juntas montamos a conta 8-3 = e com o material dourado ela respondeu o resultado.

Ao vivenciar esta experiência diferenciada, além de desenvolver as noções monetárias, a aluna pode desenvolver um pouco de autonomia, pois ela teve que resolver o que comprar, como pagar, e responder todas as perguntas da vendedora e professora lhe fizeram.

Stoddard e cols. (1987), Stoddard, Brown, Hurlbert, Manoli e McIlvane, (1989) e Stith e Fishbein (1996) contar e comparar pequenas quantidades de dinheiro, para que as pessoas com deficiência mental possam tornar-se inde pendentes na comunidade

A aluna na loja.

A aluna na loja com a vendedora, aprendendo como fica o valor em quilo.

 Observando os valores

Pagando

Aprendendo

- Objetivo:

.Desenvolver o desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança, através da contribuição da literatura infantil.

.Trabalhar as emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa.

.Desenvolver habilidades na escrita das palavras.

Nos atendimentos com a aluna, venho oferecendo pequenas doses diárias de leituras agradável, com naturalidade, sem forçá-la a nada que não pudesse fazer, pois meu objetivo é desenvolver na criança o hábito de leitura e escrita correta das palavras, além do prazer pela leitura.

Para desenvolver hábitos de leitura equilibrada, ofereço uma certa variedade de livros de literatura, como contos, fábulas e poesias. Observei a idade cronológica da criança e principalmente o estágio de desenvolvimento de leitura em que ela se encontra. A tecnologia favorece a motivação do aluno, pois proporciona um ambiente mais atraente, lúdico e dinâmico, oferecendo inesgotáveis possibilidades inesgotáveis de pesquisa.

Ana Teberosky - "O computador permite aprendizados interessantes. No teclado, por exemplo, estão todas as letras e símbolos que a língua oferece. Quando se ensina letra por letra, a criança acha que o alfabeto é infinito, porque aprende uma de cada vez. Com o teclado, ela tem noção de que as letras são poucas e finitas. Nas teclas elas são maiúsculas e, no monitor, minúsculas, o que obriga a realização de uma correspondência. Além disso, quando está no computador o estudante escreve com as duas mãos. Os recursos tecnológicos, no entanto, não substituem o texto manuscrito durante o processo de alfabetização, mas com certeza o complementam."

Você já percebeu quantas semelhanças existem entre um quebra-cabeças 
e a vida?
Em seu próprio jeito.

Embora semelhantes, não há dois iguais.

Ironicamente, são nossas diferenças que nos fazem 'encaixar'.

Foram tirado fotos individual de cada aluno, recortando-as em forma de quebra-cabeça e cada mãe recebeu de seu filho esse agradável presente, em homenagem aos dias da mães. Além disso, cada aluno deu para sua mãe no dia das mães, um cartão confeccionado por eles e uma mensagem.

Os alunos recortando as fotos.

Quebra- Cabeça.

A mensagem enviada para as mães.

QUEBRA-CABEÇAS

Você já percebeu quantas semelhanças existem entre um quebra-cabeças 
e a vida?
em seu próprio jeito. Embora semelhantes, não há dois iguais. Ironicamente, são nossas diferenças que nos fazem 'encaixar'.
Enquanto eu trabalhava no quebra-cabeças, havia uma peça que eu estava certa de pertencer à um ponto em particular. Mas não encaixava. Acabava voltando a ela tentando encaixá-la, me esquecendo que já havia tentado. Eu tinha meu pensamento focado no fato de que eu sentia que a peça era daquele espaço.
Penso em quantas vezes eu fiz a mesma coisa em minha vida. Tentando fazer acontecer coisas que simplesmente não era pra ser. Tentava várias vezes, chegava ao ponto de forçar, mas não era pra ser... e nada do que eu fiz mudou isso.
Se você já montou quebra-cabeças, sabe como é perder tempo procurando um pedaço específico. De repente parece tão obvio... mas eu não conseguia achar. Consegui foi embaralhar ainda mais as peças. Fiquei frustrada e decidi deixar pra lá e ficar longe dele. Quando voltei mais tarde, eu achei a peça imediatamente. Estava bem na minha frente desde o começo.
Minha vida foi assim muitas vezes. Tentava entender por que certas coisas aconteciam e do jeito que aconteciam. Procurava as respostas por todos os lados e às vezes as respostas estavam bem na minha frente. Era só dar uma paradinha, um pequeno passo atrás, respirar e acalmar que as respostas me encontravam.
acontecimentos, marcos e celebrações. 
e tristeza.
Penso em todas as peças que imaginei sem importância e sem propósito. Reflito em todos as peças que em minha vida me fizeram perguntar... 'Por que, meu Deus?'... 'Por que isto?'
E repentinamente percebi que por causa dessas peças, outras peças se encaixaram tão bem. 
Tudo em nosso vida acontece por uma razão. Cada acontecimento, bom ou mau, como uma peça do quebra-cabeças. Deixe uma peça de fora e se 
quebra a harmonia inteira do produto final.
Talvez ainda não possamos entender o papel importante de cada peça em nossa vida, ainda existem muitos buracos e o quadro ainda não está claro. Mas sei que quando minha viagem nesta vida estiver concluída, e a peça 
final estiver em seu lugar, eu entenderei. E serei capaz de ver o quadro completo e a beleza de cada peça.
Até lá, eu continuarei a viver com fé. Sabendo e confiando que todas as peças que eu preciso estão aí e que é só uma questão de tempo até que se encaixem bem. Lembrarei de que há um grande quadro, um plano para mim, 
e que sou incapaz de ver agora.
Acreditarei que cada peça em minha vida, mesmo as dolorosas, têm 
propósito e cumprem papel importante. E quando estiver fraca, procurarei força pela oração.
Farei isto até que a obra-prima de Deus em mim estiver finalmente 
completa, e Ele então cochichará... 'Muito bom! Está feito!'.

https://www.mensagensvirtuais.xpg.com.br/Reflexao/Quebra-cabeca-1v

- Objetivo:

. Desenvolver atividades domésticas com os alunos, por exemplo: preparo de refeições;

. Desenvolver habilidades relacionadas a culinária , (escolher alimentos adequados);

. Colaborar com o planejamento de atividades que irão preparar nossos alunos para a vida.

Os alunos escutaram toda explicação da professora, de como deveria ser montado seu sanduíche e quais alimentos seriam manipulados por eles. Cada aluno (a) montou seu sanduíche com os alimentos que tínhamos na escola, trabalhando dentro da nossa realidade escolar. As mães destes alunos foram convidadas a participar do atendimento do (AEE) no dia desta atividade, porém apenas duas mãe poderam comparecer . Aproveitando para orientar as mesmas incentivar os filhos a fazer suas atividades de vida sozinhos. Um dos alunos montou o sanduíche para sua mãe.

Objetivo desta troca entre a família e escola, é preparar nossos alunos para a vida.

Devemos pensar em conteúdos e estratégias para as diversas áreas: doméstica, escolar, comunitário e de trabalho.

Os conteúdos descritos acima, serão trabalhados de forma contínua e gradual, considerando as diferentes etapas do desenvolvimento educacional e humano.                                      

Os alunos montando sanduíche.

-Objetivos
.Desenvolver numericamente uma situação problema.

.Desenvolver habilidades para resolver problemas com cálculo mental.

Nessa proposta de atividade, trouxe para o atendimento do (AEE) balas de goma, onde os alunos teriam que quantificar a quantidade, depois dividir entre eles, com a professora e a mãe que estava presente neste dia. A tarefa começou fácil para que eles percebessem que conseguiam executá-la, mas sempre com algum desafio. Depois, aumentei- as regras, o número de balas de gomas. Os alunos executaram os problemas introduzidos pela professora.

"A própria sequência de exercícios parecidos e agradáveis já vai ajudá-los a aumentar de forma considerável a capacidade de se concentrar na atividade",

 A mãe participando da atividade com seu filho

Os alunos concentrados resolvendo o problema.

- Objetivo:

· Desenvolver a interpretação;
.Desenvolver habilidades linguísticas e cognitivas;

. Desenvolver escrita.

Ao planejar a atividade, aproveitei a curiosidade dos alunos, incentivando a exploração dos sentidos, como paladar, olfato, tato e visão.

A atividade que escolhi foi um tanto diferente, onde eu trouxe alguns brigadeiros  para os alunos degustarem e, em seguida, descreverem sobre o mesmo, desde seus sabor, sua consistência, seu cheiro, entre outras características que eles encontrassem nos brigadeiros.Também trabalhamos o valor de cada ingrediente que foi usado para fazer o brigadeiro, para que assim os alunos desenvolvessem a matemática.

Inicilamente, os alunos descreveram oralmente o que lhes tinha sido pedido,depois transcreveram em uma folha. Após a descrição, os alunos calcularam o valor de cada ingrediente utilizado.

A falta de compreensão da função da escrita como representação da linguagem é outra característica comum em quem tem deficiência intelectual. Essa imaturidade do sistema neurológico pede estratégias que servem para a criança desenvolver a capacidade de relacionar o falado com o escrito.

Saiba mais

SEQUENCIAÇÃO E SERIAÇÃO

- Objetivo:

.Observar se a criança já se apropriou de duas das relações necessárias para se construir o conceito de números: a sequenciação e a seriação.

A atividade de Sequenciação consiste em utilizar botões de diferentes tamanhos e cores. O aluno(a) deverá continuar a sequência de cores que o mediador fará inicialmente, que será a seguinte: botão azul, branco, preto, verde e rosa. Na segunda atividade são utilizados cinco lápis de cor. A sequência inicial será a seguinte: lápis amarelo, verde, laranja e vermelho; em seguida propõe-se a criança que continue.

Classificar é separar objetos, pessoas e ideias em categorias de acordo com características percebidas por meio de semelhanças ou diferenças. A classificação deve ocorrer de maneira espontânea. Não há resposta correta ou errada, todas estarão corretas segundo a lógica quem está classificando.

Desenvolver a habilidade de seriar é importante, pois é também deste modo que a criança aprende a sucessão natural dos números, segundo Piaget. Ou seja, a criança só constrói o quatro depois do um, do dois e do três, e depois do quatro constrói o cinco, o seis. O que assegura a aprendizagem dos nomes numa determinada ordem é as informações que as crianças recebem do meio social, mas também uma construção interior da criança, no caso uma relação mental denominada seriação. Apenas a agindo/manipulando sobre os objetos, a criança percebe suas semelhanças e diferenças seriáveis.

Alunos fazendo a classificação dos botões

Classificando botões.

A aluna fazendo a classificação dos lápis

 - Objetivos:
· Desenvolver a memorização;
· Desenvolver habilidades linguísticas e cognitivas;
· Desenvolver a interpretação;

.Desenvolver habilidade da escrita das palavras.

- Ferramenta utilizada:

Papel pardo;

Revistas;

Cola;

tesoura;

Computador.

Argumentação:

O aluno procurou gravuras em revistas, as recortou, colou e escreveu seus nomes em uma folha separada e em seguida digitou as mesmas no computador, imprimindo, recortando e colando sob as gravuras encontradas.

Quando os alunos conseguem, através de imagens, descrever acontecimentos e reconhecer fatos, sua habilidade linguística e cognitiva estão sendo ativadas junto com sua interpretação e memorização. Sendo assim, pude observar o desempenho do aluno.

Foi desenvolvido com alunos(a) com deficiência mental:

Nível sílábico

- Objetivos:
·Estimular a pronúncia clara dos sons;
·Oralidade;

.Quantificar;

.Reconhecer a primeira letra das palavras no contexto da sílaba inicial.

- Ferramentas utilizadas:

.Papel pardo;

.Carrinhos de várias cores;

.Pincel atômico;

.Dado.

A trilha tem todas as letras do alfabeto,  os alunos jogam o dado e contam o número que caiu, colocam na letra do alfabeto correspondente ao número e formam palavras oralmente, aprendendo a pronúncia clara dos sons, a quantificar, trabalhar com sucessor e antecessor. A troca entre os dois alunos foi gratificante, pois um auxiliava o outro nas dificuldades com as palavras, até mesmo ajudando o colega a criar novas palavras e seus sons. Consegui alcançar os objetivos propostos com os alunos.

Os alunos interagindo