O xadrez requer lógica, conhecimento e raciocínio, tudo num modelo de construção própria do sujeito, o jogador, no caso a criança que desafia o oponente, a outra criança, a testar seus conhecimentos em xadrez, auxiliado por sua habilidades citadas, mais a oportunidade de “ler” a mente de seu adversário e antecipar suas ações e produzir movimentos que levem seu oponente a cometer erros de assimilação de seus movimentos., ignorando o que interessa às crianças”. Vamos construir conhecimento a partir do que nossos alunos buscam e não através deles.

O aluno vinha faltando muito na escola e nos atendimentos do AEE, sem vontade para realizar as tarefas. Usei a estratégia de oferecer ao aluno, a possibilidade de participar mais ativamente do seu processo de ensino/aprendizagem, bem como o dos seus colegas, pedi para que ele me ajudasse a recordar com os alunos, o que tinham aprendido no ano anterior sobre o xadrez, como suas regras, nomes das peças, movimentos etc...

Também o usei como ferramenta de comunicação (enviar recados, pedir coisas na secretaria...), pois este aluno tem dificuldade de dialogar com outros alunos e até mesmo com os professores. Nesta perspectiva de ensinar seus colegas e se sentir importante o aluno começou a dialogar com os outros alunos e professores. Motivado e incentivado, o aluno tem frequentado a escola e os atendimentos do (AEE) e sua frequência passou a ser ótima.

O aluno fez toda a explicação para os colegas e aceitou fazer o vídeo com suas explicações. Nesta linha de aprendizado poderemos dar espaço para o aluno expor o seu processo construtivo, e verificar as lógicas que emprega no desenvolvimento das atividades e verificar os argumentos que o aluno nos passa a respeito de seu próprio raciocínio.

Confira abaixo o vídeo onde o aluno João Paulo ajuda os seus colegas recordar as regras do xadrez.

Utilizando o xadrez como ferramenta pedagógica I

Utilizando o xadrez como ferramenta pedagógica II

GOLDSTEIN, Sam; Goldstein, Michael. Tradução: Maria Celeste Marcondes. Hiperatividade: como desenvolver a capacidade de atenção da criança. Campinas, SP: Papirus, 1994

https://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 142 - Marzo de 2010

Especial dia das mães.

Como o dia das mães vem se aproximando, pesquisei com os alunos frases, mensagens, modelos e formatos de cartões e de como confeccioná-los. Cada aluno criou um cartão com formato que escolheu. Escolheram a cor o tamanho e a frase a ser escrita, ou mensagem, trabalhando a coordenação motora, além da criatividade, leitura e escrita, sempre respeitando as limitações de cada aluno.

Objetivos de ensino

• Proporcionar aos alunos momentos de aprendizagem, através de atividades diferenciadas e enriquecedoras com pesquisa na internet.

• Possibilitar o uso de diversos tipos de materiais a fim de desenvolver a criatividade, a imaginação e a coordenação motora.

• Promover o desenvolvimento de vínculos afetivos.

O aluno pesquisando sua mensagem e formato do cartão.

Os alunos confeccionando cartão.

Conheça mais jogos sobre Figuras Geométricas

Formato de Cartões diferentes

Todas os formatos de cartões produzidos pelos os alunos.

Trabalhei leitura e interpretação com alunos com deficiência intelectual, utilizando o livro a "Arca de Noé", para a Semana Literária. Neste dia, a cada atendimento no (AEE), foi trabalhado de maneira diferenciada  com cada alunos.Os alunos  que já conseguem ler, pegamos o livro e realizamos a leitura e interpretação de texto, já em outro atendimento com os alunos que ainda não sabem ler, eu mesma fiz a leitura em voz alta, mostrando as gravuras. Através da leitura, os alunos escolheram qual animal colocariam na arca de Noé, confeccionaram dobraduras de papel com o animal escolhido e desenharam em seguida, confeccionamos um Varal Literário. Nesse projeto, também foi possível trabalhar habilidades motora, concentração, nome dos bichos, separação de sílabas, entre outras possibilidades relacionadas com o tema.

O varal literário produzido pelos alunos.

A Arca de Noé 
Milton Célio de Oliveira Filho . A história do dilúvio e da Arca de Noé já foi narrada de inúmeras maneiras na literatura, no cinema, no teatro, em músicas, poemas, pinturas... Neste livro, textos e ilustrações fazem uma combinação perfeita e retomam o tema do dilúvio em versos numa versão livre e bem-humorado.

A seguir, algumas fotos de alunos confeccionando os animais escolhidos por eles do livro.

Estas  são pequenas amonstras dos trabalhos realizados nos atendimentos do AEE ( Atendimento Educacional Especializado)

Em breve postarei mais amostras dos trabalhos desenvolvidos com os alunos.

Educar é um ato de amor, já dizia o educador Paulo Freire.

A mãe interagindo na atividade com a filha.

Com a participação da família na vida escolar dos filhos(a) há mais chances de que eles se comprometam, se responsabilizem, se envolvam e   consequentemente tenham melhor desempenho nos estudos. Esse é um desafio que vale a pena.

Foi realizado atividade com sorvete, amêndoas,e chocolate para montar a centopeia e seus sapatinhos, quem participou da nossa atividade  foi as merendeiras e serventes, da nossa escola, convidadas pelos nossos alunos para saborear a centopeia montada com sorvetes e guloseimas.O intuito foi trabalhar com divisão com os alunos, sempre questionando os mesmos.

O aluno dividindo as bolas de sorvete no prato para fazer a centopeia, e servir para as convidadas.

O aluno contando a quantidade de bolas de sorvete.

As nossas merendeiras e serventes interagindo com os alunos

Os alunos saboreando a centopeia

A criança adquire noções concretas e exatas do mundo que a rodeia por meio de exercícios sensoriais.

A família interagindo com a filha na atividade.

BARTALLOTI, Celina C. [Apostila] – Integração Sensorial. São Paulo/1999.

  Como está sendo comemorado a chegada da Páscoa, trabalhamos com amêndoas,

quantificando-as  até o número 30.

Como não pudia deixar de fazer .....

Olha a aluna comendo amêndoas.

A mãe Participando da atividade

Atividades da Vida Diária é a atividade que instrumentaliza a pessoa com deficiência, através de conhecimentos práticos e técnicas específicas, na realização eficiente de tarefas diárias. Compreendem o desenvolvimento de habilidades físicas, mentais e sociais, que são pré-requisitos para o desempenho das diferentes atividades.
ATIVIDADES A DESENVOLVER
higiene pessoal ( lavar as mãos, colocar a pasta na escova, escovar os dentes, pentear cabelo, cortar/lixar unhas, localizar/discriminar materiais de higiene, higiene após o uso do sanitário etc…);
vestuário ( discriminar, localizar, identificar e organizar roupas e acessórios; diferenciar frente/costas, avesso/ direito; vestir, dar nó e laçada, descalçar/calçar meia e sapato; pendurar, guardar etc…);
alimentação ( orientação e controle do alimento no prato, utilização de talheres, servir e servir-se de líquidos e sólidos;,localizar, discriminar e utilizar diferentes alimentos ou utensílios; preparo de lanches e sucos, o descascar frutas,cortar comer, o beber .O desenvolvimento das AVD asseguram o máximo de independência e satisfação frente às necessidades do cotidiano e promovem a auto confiança na realização, propiciando condições de conquistar ou reconquistar o direito de cidadania (MEC/SEESP, 1995).

As experiências e vivências sensoriais são “alimento” para o cérebro, que tem a função de “organizar as sensações do próprio corpo e do mundo, de forma a ser possível o uso eficiente do corpo no ambiente” (AYRES, 1972).

MANTOAN, M.T.E. Compreendendo a deficiência mental:novos caminhos educacionais. São Paulo. Ed. Cipione, 1988.

O aluno aprendendo a descascar mamão.

Mãe Participando da Atividade

A aluna aprendendo  a descascar a laranja.

Atividades de Psicomotricidade com os Alunos do AEE